sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

DOCES E PETISCOS

Quem nunca sentiu vontade de comer um docinho?! Ou fica inventando desculpas para comer uma fatia de torta ou uma panela de brigadeiro, ou ainda um prato de batatas fritas, dizendo: "Hoje eu mereço!" ou então, " Só hoje!" Seja na hora da sobremesa ou em um bar com os amigos, ou a qualquer hora do dia. É gostoso? Claro! Mas, muita cautela para ingerir alimentos muito doces e ricos em gorduras.

O que acontece no corpo
Quando ingerimos doces, o açúcar entra no sistema sanguíneo, elevando os níveis de glicose e estimulando o pâncreas a produzir e liberar um hormônio chamado insulina, que converte a glicose em energia e em estoques de gordura. Mas além de cáries e obesidade, os doces também são ligados a outras doenças sérias, como depressão do sistema imunológico, diabetes e alterações de humor.


No cérebro, há a liberação dos opioides e há estudos que mostram que a compulsão açucarada produz no órgão o mesmo efeito químico da heroína e da morfina e o corpo "aprende" a pedir mais e mais açúcar para conseguir o efeito prazeroso que ele produz no organismo. Para provar esta teoria, os cientistas deram remédios que bloqueavam os receptores de opioides no cérebro e os voluntários que participavam da pesquisa sentiram muito menos vontade e interesse em consumir doces.

Pesquisadores das universidades de Princeton e Minnesota, nos Estados Unidos, realizaram testes com camundongos mostraram que o vício em açúcar leva à compulsão e à síndrome de abstinência. Em humanos, imagens cerebrais mostraram que a imagem de um sorvete em pacientes normais gera a mesma sensação prazerosa no cérebro que imagens de um cachimbo de crack para um viciado.(Fonte:http://saude.terra.com.br/nutricao).

Portanto, o segredo é saber o momento certo de comer essas coisas. Não exagere! E principalmente, a fase inicial da dieta é restritiva para poder ter um bom resultado na balança. Será que se estamos bem acima de peso é o momento certo de comer essas coisas, ou é melhor esperar mais um pouco e comer, moderadamente, na fase de manutenção. O mais importante é manter um relacionamento saudável com a comida, não importa qual seja. Antes comer, pergunte-se o que está comendo junto com o doce ou o petisco? Será que é tristeza ou ansiedade por alguma coisa que aconteceu ou vai acontecer? Ou pergunte-se também se você está criando deculpas.

Podemos comer de tudo. Mas tudo tem seu momento e suas consequências.



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