O que acontece no corpo
Quando ingerimos doces, o açúcar entra no sistema sanguíneo, elevando os níveis de glicose e estimulando o pâncreas a produzir e liberar um hormônio chamado insulina, que converte a glicose em energia e em estoques de gordura. Mas além de cáries e obesidade, os doces também são ligados a outras doenças sérias, como depressão do sistema imunológico, diabetes e alterações de humor.
No cérebro, há a liberação dos opioides e há estudos que mostram que a compulsão açucarada produz no órgão o mesmo efeito químico da heroína e da morfina e o corpo "aprende" a pedir mais e mais açúcar para conseguir o efeito prazeroso que ele produz no organismo. Para provar esta teoria, os cientistas deram remédios que bloqueavam os receptores de opioides no cérebro e os voluntários que participavam da pesquisa sentiram muito menos vontade e interesse em consumir doces.
Pesquisadores das universidades de Princeton e Minnesota, nos Estados Unidos, realizaram testes com camundongos mostraram que o vício em açúcar leva à compulsão e à síndrome de abstinência. Em humanos, imagens cerebrais mostraram que a imagem de um sorvete em pacientes normais gera a mesma sensação prazerosa no cérebro que imagens de um cachimbo de crack para um viciado.(Fonte:http://saude.terra.com.br/nutricao).
Portanto, o segredo é saber o momento certo de comer essas coisas. Não exagere! E principalmente, a fase inicial da dieta é restritiva para poder ter um bom resultado na balança. Será que se estamos bem acima de peso é o momento certo de comer essas coisas, ou é melhor esperar mais um pouco e comer, moderadamente, na fase de manutenção. O mais importante é manter um relacionamento saudável com a comida, não importa qual seja. Antes comer, pergunte-se o que está comendo junto com o doce ou o petisco? Será que é tristeza ou ansiedade por alguma coisa que aconteceu ou vai acontecer? Ou pergunte-se também se você está criando deculpas.
Podemos comer de tudo. Mas tudo tem seu momento e suas consequências.
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